Não se trata exatamente de um alerta ecológico, mas é quase. Uma reunião técnica na terça-feira, coordenada pela presidente da Fepam, Ana Pellini, discutiu o projeto de lei que prevê a substituição de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais. Conforme relatado na matéria publicada na página de ontem (RS pode ter incentivo fiscal para responsabilidade ambiental), a análise dos representantes de diferentes órgãos concluiu que a idéia era (economicamente) inviável e, em lugar desta proposta, será discutida uma lei de responsabilidade ambiental, com incentivos fiscais a empresas com boas práticas na área.
Pude acompanhar parte da reunião e presenciei uma cena preocupante: os técnicos dos setores ambientais de supermercados e entidades precisaram explicar para a presidente da Fepam que reutilizar uma sacola (usar no super e depois usar como saco de lixo) é diferente de reciclá-la (ou seja, transformar em uma nova sacola ou outro produto).
O dono da padaria, a faxineira, o vendedor e mesmo o lixeiro não tem a obrigação de saber disto. Mas a presidente da Fepam, principal órgão de fiscalização ambiental do Estado, deveria saber disto, não?
O interessante é que este governo afirma dar prioridade a ocupar os cargos com pessoas da área técnica...
Raquel Schneider
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
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